
O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), sinalizou em seu voto na terça-feira, 9, no julgamento da trama golpista, que pretende conceder o benefício máximo ao tenente-coronel Mauro Cid em seu acordo de colaboração premiada: o perdão judicial.
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A posição de Dino animou a defesa do militar, que vinha enfrentando pedidos de nulidade do acordo por parte de advogados de outros réus e a proposta da PGR (Procuradoria-Geral da República) de reduzir os benefícios. Segundo Dino, a delação de Cid foi útil para esclarecer fatos e identificar novos elementos da organização criminosa.
“A mesma coisa em relação ao senhor Mauro Cid, que vou, posteriormente, aquilatar no grau máximo, quanto possível, os benefícios a ele deferidos. Porque considero que a colaboração atendeu os seus objetivos de esclarecimento dos fatos e de utilidade para a investigação e elucidação de outros elementos fáticos e humanos dessa cadeia criminosa”, disse o ministro.
Na avaliação de ministros da Primeira Turma do Supremo, o voto de Dino estabeleceu parâmetros para a fase de dosimetria das penas, prevista para quinta, 11, ou sexta-feira, 12, quando será definido o tamanho da pena de Cid e os benefícios que receberá.