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  • JUDICIÁRIO

Entenda como serão calculadas eventuais penas de Bolsonaro

Poder News 11 de setembro de 2025
Divergências entre os ministros sobre cada acusação também serão consideradas na definição final das penas. Após a apresentação dos votos, a Turma se reunirá para estabelecer a pena de cada réu / Foto: Folhapress

O cálculo da pena em caso de condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos demais réus da trama golpista será feito pelos cinco ministros da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), envolvendo critérios tanto objetivos quanto subjetivos, segundo especialistas.

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Além das penas mínimas e máximas previstas para cada conduta, existem circunstâncias que podem agravar ou atenuar a punição. Por exemplo, na acusação de liderar uma organização criminosa armada, a PGR (Procuradoria-Geral da República) afirma que o grupo incluía funcionários públicos que se valeram dessa condição.

A pena por participação em organização criminosa varia de 3 a 8 anos, podendo ser aumentada em até metade se houver uso de armas. Para Bolsonaro, há ainda o agravante por ser considerado líder do grupo. A legislação prevê, ainda, aumento de um sexto a dois terços caso a ação envolva funcionários públicos que se beneficiaram de suas funções.

Ao definir a pena-base, o juiz deve considerar: culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade do agente, motivos, circunstâncias e consequências do crime, além do comportamento da vítima.

Os dois primeiros ministros a votar no caso, Alexandre de Moraes e Flávio Dino, indicaram que veem agravantes e alta culpabilidade na conduta de Bolsonaro, especialmente em relação às ações para se manter no poder após a derrota eleitoral.

No caso de réus que são delatores, como o tenente-coronel Mauro Cid, a pena é definida com base em acordos com órgãos de investigação. Inicialmente, ele e sua família teriam perdão judicial ou pena inferior a dois anos, mas a PGR sugeriu redução de apenas um terço, por identificar omissões no acordo.

Além de Bolsonaro e Mauro Cid, também são réus Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil).

Segundo a PGR, Bolsonaro poderia receber até 43 anos de prisão pelos crimes listados. Alguns especialistas, porém, estimam que a pena poderia chegar a 46 anos, dependendo dos agravantes aplicados.

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