
A direita brasileira enfrenta divisões internas após a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão pelo STF. A bancada do PL, com 88 deputados, definiu como prioridade a anistia aos envolvidos na trama golpista, mas encontra resistência e isolamento político. O governador Tarcísio de Freitas deve ir a Brasília buscar apoio parlamentar para a proposta.
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Líderes do centrão estão divididos: parte rejeita a anistia ampla e defende revisar o código penal para reduzir penas. Mesmo que avance na Câmara, a medida enfrentaria forte oposição no Senado. O presidente da CCJ, Otto Alencar, já indicou que não pautará uma anistia ampla, travando o projeto.
Diante do impasse, a oposição explora outras frentes, como a CPMI do INSS, e o centrão articula a PEC da blindagem, que retira do STF processos contra parlamentares e amplia proteções aos mandatos. O cenário expõe fissuras na base bolsonarista e dificulta a reação coordenada da direita.