
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou nesta segunda-feira (15) ao ministro Alexandre de Moraes autorização para receber seis políticos em sua prisão domiciliar. O pedido ocorre uma semana após sua condenação pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado em 2022.
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Entre os nomes estão o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, os líderes Sóstenes Cavalcante (Câmara) e Rogério Marinho (Senado), o deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE), o senador Wilder Morais (PL-GO) e o ex-ministro Adolfo Sachsida. A defesa afirma que os encontros são necessários para tratar de pautas institucionais e estratégias partidárias.
Os advogados também informaram que Bolsonaro continuará recebendo um grupo de oração às quartas-feiras, coordenado pela pastora Ezenete Rodrigues e com cerca de 15 participantes. O deputado distrital Thiago Manzoni (PL-DF) integra a lista de presença.
Desde que foi decretada sua prisão domiciliar, em 4 de agosto, Bolsonaro só pode receber visitas autorizadas por Moraes, de segunda a sexta, com revista de veículos e proibição de celulares. A defesa argumenta que as visitas políticas são essenciais para a atuação partidária do ex-presidente.

