
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, abriu a sessão plenária desta quarta-feira (17) com críticas às sanções americanas e defesa da Primeira Turma no julgamento de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe. Ele negou perseguição política e disse que as condenações foram baseadas em provas.
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Barroso afirmou ser “injusto” punir o Brasil, empresas e trabalhadores por uma decisão judicial legítima. O ministro destacou que punir magistrados que cumpriram seu dever com coragem também é errado e pediu diálogo entre os países.
Ele ressaltou que o Brasil vive “a mais plena liberdade de expressão”, citando críticas diárias ao governo, Congresso e Supremo como prova. Barroso frisou que seu papel é esclarecer a verdade dos fatos e fortalecer a confiança nas instituições.
O julgamento da Primeira Turma condenou oito réus do núcleo central da tentativa de golpe, incluindo Bolsonaro, a 27 anos e 3 meses de prisão. Barroso elogiou o trabalho da PGR e disse que o processo foi conduzido com serenidade, transparência e pluralismo.