
O ex-diretor da Polícia Federal Rodrigo de Melo Teixeira foi preso nesta quarta-feira (17) em operação que investiga uma organização criminosa suspeita de crimes ambientais, corrupção e lavagem de dinheiro em Minas Gerais. Teixeira, que integrou a cúpula da PF no governo Lula e deixou o cargo no fim de 2024, é apontado como “peça central” do esquema.
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Segundo a PF, ele teria negociado direitos minerários com o lobista Gilberto Henrique Horta de Carvalho, também preso. O grupo é acusado de gerir empresas de mineração de forma irregular e teria obtido R$ 1,5 bilhão em lucros, com projetos em andamento avaliados em mais de R$ 18 bilhões.
Entre os alvos da Operação Rejeito está o diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Caio Mário Trivellato Seabra Filho. As investigações indicam corrupção de servidores para liberar autorizações e licenças ambientais fraudulentas.
A ação cumpre 79 mandados de busca e apreensão, 22 de prisão preventiva e medidas como bloqueio de R$ 1,5 milhão e afastamento de servidores. O esquema envolveria órgãos como o Iphan, ANM, FEAM e Semad, com apoio do MPF e da Receita Federal.