
A campanha “Demita um extremista”, que ganhou força nos EUA após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, tem menos potencial de impacto no Brasil. Enquanto empresas americanas demitiram funcionários por postagens ofensivas sobre Kirk, aqui a situação é mais complexa.
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Segundo um estudo de economistas da FGV, Universidade de Chicago e Northwestern — que será publicado na American Economic Review — empresários brasileiros tendem a contratar, promover e pagar melhor funcionários politicamente alinhados.
A pesquisa analisou dados de 87 milhões de trabalhadores e 7,5 milhões de empresas entre 2002 e 2019.
Um trabalhador que compartilha a filiação partidária do empregador tem de 48% a 72% mais chances de ser contratado.
Além disso, tende a permanecer mais tempo na empresa, subir na hierarquia e receber salários mais altos: o “prêmio ideológico” pode chegar a 3,8% em cargos de gestão.