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Brasil pede que Israel não ataque flotilha rumo a Gaza; Luizianne está na missão

Poder News 19 de setembro de 2025
As embarcações se encontram próximas à ilha da Sicília, no sul da Itália / Foto: Folha de SP

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil solicitou que Israel cumpra todas as normas do direito internacional e do direito humanitário, além de assegurar a segurança das embarcações da Global Sumud Flotilha, que tentam romper o bloqueio imposto à Faixa de Gaza.

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“O Brasil insta as autoridades israelenses a respeitarem todas as normas de direito internacional e humanitário vigentes, assegurando a incolumidade dos civis e das embarcações de caráter estritamente pacífico e humanitário”, declarou o Itamaraty. O governo brasileiro também destacou a importância da liberdade de navegação, pedindo que atos ilegais ou violentos contra a flotilha sejam evitados.

A flotilha transporta ao menos 13 brasileiros, entre eles o ativista Thiago Ávila — detido por Israel em uma missão anterior, em maio — e a vereadora Mariana Conti (PSOL), de Campinas (SP). Além deles, a deputada e ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT).

As embarcações se encontram próximas à ilha da Sicília, no sul da Itália. De acordo com os organizadores, cerca de 80 barcos de 44 países, com aproximadamente 700 participantes, deveriam integrar a missão. A chegada a Gaza estava inicialmente prevista para o dia 13 de setembro, o que não se concretizou.

Nos últimos anos, diversas tentativas de estabelecer um corredor humanitário marítimo foram interceptadas por forças militares israelenses. Apesar disso, essas ações têm gerado repercussão internacional e ampliado a visibilidade da causa contra o bloqueio.

Um exemplo ocorreu em maio deste ano, quando a embarcação Conscience, também organizada pela coalizão Freedom Flotilla, foi atingida por dois drones em águas internacionais próximas à ilha de Malta, pouco antes de partir rumo a Gaza com 80 ativistas e suprimentos. Na ocasião, autoridades israelenses alegaram que o grupo transportava armas para o Hamas — acusação que foi refutada por uma inspeção realizada em Malta.

A missão atual, chamada Global Sumud — termo árabe que pode ser traduzido como “resiliência” — é promovida por uma aliança de coletivos internacionais: Global March to Gaza, Sumud Convoy, Sumud Nusantara e a própria Freedom Flotilla Coalition. O grupo afirma ter arrecadado mais de 90 mil euros (cerca de R$ 570 mil) em doações para financiar a ação.

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