
O dólar encerrou esta sexta-feira (19) em leve alta de 0,02%, cotado a R$ 5,3205, acompanhando o avanço da moeda norte-americana frente a outras divisas em um dia de agenda econômica esvaziada. Na semana, a divisa acumulou queda de 0,62% e, no ano, baixa de 13,89%.
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O movimento recente do câmbio reflete o diferencial de juros favorável ao Brasil, que manteve a Selic em 15%, enquanto o Federal Reserve reduziu a taxa nos EUA para 4%–4,25%. Esse cenário trouxe o dólar para o patamar de R$ 5,30, após semanas próximo dos R$ 5,40.
O Itaú Unibanco revisou sua projeção para o fim de 2025, prevendo cotação de R$ 5,35, ante R$ 5,50 anteriormente. O banco avalia que o ambiente externo benigno e o enfraquecimento global do dólar sustentam o real no curto prazo, mas alerta para desafios futuros, como estreitamento do diferencial de juros e contas externas.
Nesta sexta, o Banco Central vendeu US$ 2 bilhões em dois leilões de linha para rolagem de vencimentos de outubro e anunciou operação adicional para rolagem de swaps, ofertando 40 mil contratos.