
O mercado da música no Brasil gerou R$ 116 bilhões no ano passado, segundo o estudo O PIB da Música no Brasil, da Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima). As apresentações ao vivo lideram o setor, respondendo por R$ 94 bilhões do total.
Siga o Poder News no Instagram
Na sequência aparecem a compra e venda de instrumentos e equipamentos de áudio (R$ 13,9 bilhões), a gravação de músicas (R$ 3,4 bilhões), o fomento público (R$ 2,6 bilhões) e os direitos autorais (R$ 1,8 bilhão). O Brasil figura entre os dez maiores mercados fonográficos do mundo.
O streaming domina as gravações, representando 87,6% da receita do segmento. Apesar do volume movimentado, apenas uma pequena parcela chega aos artistas: R$ 700 milhões foram destinados a músicos e R$ 250 milhões a compositores em 2024, com o restante ficando entre gravadoras e plataformas.
O estudo também revelou concentração regional: 53% das empresas fonográficas estão no Sudeste, seguidas pelo Sul (17,4%), Nordeste (17,2%), Centro-Oeste (8,6%) e Norte (4%). O levantamento destaca o peso econômico do setor e a desigualdade na distribuição dos lucros.