

Opositores ao governo Elmano de Freitas (PT) não somente querem ou precisam: todos sonham com uma possível candidatura do ex-ministro Ciro Gomes (ainda no PDT) ao governo do Estado.
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Enquanto o ex-governador não se decide – não precisa ter pressa -, vão se formando no horizonte cenários que poderão fazê-lo repensar a indisposição de entrar, mais uma vez, na disputa presidencial, no ano que vem.
Ciro entraria não, necessariamente, como cabeça de chapa, mas na condição de vice do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nas últimas pesquisas, Ciro Gomes pontua muito bem.
Ciro é o mais competitivo da oposição entre todos os pré-presidenciais – dos que não estão no controle de governo estadual. É um critério a considerar.
O ex-governador cearense é o mais ferino combatente do petismo – arma poderosa no Nordeste, último refúgio eleitoral do PT. Isso, embora o temperamento de Ciro seja potencialmente explosivo, afeito a autocombustão.
Há muitos outros nomes de olho na vice de uma eventual candidatura Tarcísio; não se sabe para que partido Ciro vai nem em que tipo de disputa entrará – se entrar.
O ex-governador já perdeu várias eleições para o PT – nacionais, estadual e locais – isso conta. A decisão, portanto, não é simples assim.
Estamos falando de alguém que está tentando fazer o percurso de volta – com a chance de uma retomada meteórica -, ou de uma aposentadoria política vexatória.
Sem Ciro Gomes, disputa no Ceará poderá ser um passeio

Aqui já foi dito que, na cotação do dia, Elmano é favorito. O petista tem apoio de mais de 4/5 dos prefeitos, sólida base na Alece e muitos partidos políticos em volta.
A oposição está desorganizada – não tem sequer nome nem um plano de governo.
Os palacianos mais afoitos falam em primeiro turno. Menos, por favor. A possibilidade é remota com Ciro Gomes.
Sem o ex-governador, porém, poderá ser um passeio – walkerover, em inglês -, de onde vem o conhecido WO.
Em todos os casos e cenários, por conseguinte, o experiente Ciro Gomes é uma carta no baralho de 2026 – como poucas vezes chegou a ser -, nacional e estadual.