
Economistas consultados pelo Banco Central mantiveram, nesta segunda-feira, 22, as projeções da semana anterior para os principais indicadores econômicos de 2025, como IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), PIB (Produto Interno Bruto), dólar e taxa Selic.
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Os dados são do Boletim Focus, divulgado semanalmente pela autoridade monetária.
A única mudança relevante foi na estimativa da taxa de juros para 2026, que caiu de 12,38% para 12,25%.
A previsão havia ficado estável em 12,5% por 32 semanas consecutivas, até a última segunda-feira.
Na quarta-feira passada, 17, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a Selic em 15% ao ano — patamar mais alto em 19 anos.
Segundo os analistas, a taxa deve continuar nesse nível até o fim de 2025. O ciclo de alta foi interrompido na reunião anterior, em julho, quando o BC já havia sinalizado cautela.
Desta vez, o comitê indicou maior confiança na condução da política monetária, mas sem pressa para iniciar cortes nos juros.
A expectativa para a inflação (IPCA) em 2025 permanece em 4,83%. Em agosto, o índice registrou sua primeira deflação em um ano, mas o acumulado em 12 meses ainda marcava 5,13%.
A meta central de inflação perseguida pelo Banco Central é de 3%, com intervalo de tolerância entre 1,5% (mínimo) e 4,5% (máximo). A meta é considerada descumprida se o índice permanecer fora dessa faixa por seis meses consecutivos.
Quanto ao crescimento da economia, a projeção do PIB para este ano foi mantida em 2,16%. As previsões para os anos seguintes seguem em: 1,8% (2026), 1,9% (2027) e 2% (2028).
Já a cotação do dólar segue estável em R$ 5,50 para o fim de 2025, após quatro semanas de alta nas expectativas.