
O governo Donald Trump deve anunciar nesta segunda-feira, 22, a ampliação das restrições de visto a autoridades brasileiras, como resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF.
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As novas sanções devem atingir o ministro da AGU, Jorge Messias, o diretor-geral da Polícia Federal, Fabio Schor, e três assessores do ministro Alexandre de Moraes.
A revogação do visto de Messias foi confirmada à Reuters por uma autoridade do governo americano. A medida será anunciada enquanto o presidente Lula (PT) está em Nova York para a Assembleia Geral da ONU, aumentando o constrangimento diplomático. Lula deve responder a Trump em seu discurso nesta terça-feira, 23, quando o Brasil abre o debate geral.
As restrições fazem parte de uma série de sanções que o governo Trump vem aplicando a membros do Judiciário e do Executivo brasileiro. Em julho, Moraes e seus aliados já haviam sido proibidos de entrar nos EUA. Em agosto, o alvo foi o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que teve o visto negado, assim como sua esposa e filha. A justificativa foi sua atuação no programa Mais Médicos, do governo Dilma Rousseff.