
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), recusou a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para o cargo de líder da Minoria.
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A escolha do nome do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia sido articulada por aliados da oposição como uma estratégia para protegê-lo de um possível processo de cassação por faltas.
Desde julho, Eduardo vem acumulando ausências nas sessões da Câmara após o fim de uma licença de 120 dias. Durante esse período, ele esteve nos Estados Unidos alegando compromisso com denúncias de violações de direitos humanos no Brasil. A liderança da Minoria garantiria a ele o benefício de justificar ausências sem prejuízo.
Motta, no entanto, rejeitou a nomeação com base em um parecer da Secretaria-Geral da Mesa Diretora, que apontou irregularidades na conduta do deputado. O documento afirma que a ausência prolongada do país, sem comunicação oficial, fere o dever funcional do parlamentar e inviabiliza o exercício do cargo de liderança.