
Detida na Itália desde julho, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) prestou depoimento remoto nesta quarta-feira, 24, à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, onde responde a um processo que pode resultar em sua cassação.
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Falando por videoconferência diretamente de um presídio em Roma, a parlamentar alegou ser vítima de perseguição por parte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes — a quem chamou de “bandido”.
“Percebi que estava sendo perseguida quando medidas extremas começaram a ser impostas. Me obrigaram a pedir desculpas no Facebook. Uma entrevista minha foi deletada do programa Pânico, porque nele eu dizia que Moraes havia sido advogado de cooperativas de vans ligadas ao PCC. Foi aí que entendi com quem estava lidando”, afirmou Zambelli.
Durante o depoimento, Zambelli usava um moletom cinza e se disse injustamente presa. “Essa prisão serviu para que eu pudesse mostrar à Itália minha confiança na Justiça brasileira. Eu não vou permanecer presa por muito tempo, porque esse processo foi completamente injusto”, declarou.