
Entre 2014 e 2024, a educação básica pública no Brasil avançou em relação à formação adequada dos professores — ou seja, docentes com licenciatura ou bacharelado com complementação pedagógica na área em que atuam. Nesse período, a proporção de professores sem diploma de ensino superior caiu de 23,8% para 12,5%.
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Apesar do progresso, o cenário ainda é preocupante na educação infantil. Em 2024, 19,4% dos profissionais em creches e 17,4% na pré-escola não tinham curso superior completo. Por lei, essa etapa da educação — que inclui creche e pré-escola — exige formação em pedagogia ou licenciatura, como nas demais fases da educação básica.
Os dados são do Anuário Brasileiro da Educação Básica, divulgado nesta quinta-feira, 25, uma publicação do Todos Pela Educação em parceria com a Fundação Santillana, baseada em informações do Censo Escolar, Saeb e Ideb.
A falta de formação adequada também aparece em outras etapas. No ensino fundamental – anos iniciais (1º ao 5º ano), 12,7% dos professores não possuíam diploma superior em 2024. Nos anos finais (6º ao 9º), o índice cai para 8%, e no ensino médio, para 4%.