
O relator do Projeto de Lei da Anistia, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), afirmou que a proposta não deve ser votada na próxima terça-feira (30), como previsto inicialmente. O anúncio ocorre após o cancelamento de uma reunião entre Paulinho, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o senador Davi Alcolumbre (União-AP).
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Nos bastidores, o adiamento foi atribuído a declarações de Paulinho que relacionaram a votação da dosimetria das penas dos condenados por atos golpistas ao projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A fala gerou reação imediata, e Motta negou qualquer vinculação entre os dois temas, garantindo que a isenção do IR será votada em 1º de outubro.
Enquanto isso, Paulinho segue articulando apoio ao texto, que vem sendo tratado como uma “anistia restrita”. Na próxima semana, deve se reunir com bancadas do PSD e do PCdoB, além de tentar consenso com o Senado, que busca alinhar o projeto com o Supremo Tribunal Federal. A proposta ainda enfrenta resistências no Congresso e não tem apoio consolidado.