
O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou nesta sexta-feira (26) que deixará o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atendendo à pressão do União Brasil, que determinou a saída de filiados do Executivo sob pena de infidelidade partidária. Apesar disso, Sabino afirmou que sua vontade era continuar na pasta e permanecerá no cargo até quinta-feira (2), a pedido de Lula.
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O ministro seguirá acompanhando o presidente em compromissos oficiais, incluindo a entrega de obras em Belém voltadas à COP30. Natural do Pará, Sabino é figura central na organização do evento e vinha conduzindo negociações com a rede hoteleira e o setor turístico. Ele também mantém diálogo com a cúpula do União Brasil para tentar uma saída negociada.
A expectativa é que Sabino se afaste do partido por licença, permanecendo no ministério até abril de 2026, prazo limite para desincompatibilização caso dispute o Senado pelo Pará. O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, reforçou a determinação de desligamento dos filiados e enfrenta atritos com o governo após ser citado em investigação da Polícia Federal.