
A direção do PL tem manifestado crescente preocupação com a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos, avaliando que a situação está saindo do controle do partido. Segundo dirigentes da legenda, nem mesmo o ex-presidente Jair Bolsonaro tem conseguido conter as movimentações do filho, o que tem gerado apreensão sobre os impactos políticos e eleitorais dessa exposição.
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Internamente, lideranças do PL temem que as ações de Eduardo prejudiquem articulações com outras siglas, desgastem a imagem do partido no STF e tragam reflexos negativos nas eleições municipais de 2026. O episódio também aumenta a visibilidade de adversários políticos, dificultando a consolidação de alianças estratégicas.
Além disso, o deputado enfrenta o risco de perder o mandato por excesso de faltas no Congresso entre março e abril de 2026. Apesar de o processo não gerar inelegibilidade, o partido avalia os efeitos simbólicos e políticos da possível perda. Já uma eventual cassação pelo Conselho de Ética é considerada improvável, tanto pelo alinhamento do relator ao bolsonarismo quanto pela dificuldade de aprovação em plenário.