A cúpula do União Brasil reagiu com insatisfação à forma como o ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou sua saída do cargo e começou a contabilizar pedidos de expulsão já protocolados no Conselho de Ética do partido. Segundo dirigentes, ao menos nove solicitações foram apresentadas e deverão ser acatadas caso o ministro não deixe a pasta até a próxima quinta-feira (2), prazo que ele mesmo estabeleceu.
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Sabino afirmou que permanecerá no cargo até a vistoria das obras da COP30 em Belém, marcada para a próxima semana, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, integrantes do União Brasil interpretaram o gesto como mais uma tentativa do ministro de adiar sua saída e insistir na permanência no governo, contrariando a determinação da sigla para que todos os filiados deixassem cargos federais.
Próximo de Lula e com forte atuação no Pará, Sabino busca manter o cargo por mais tempo para fortalecer sua imagem no estado. O ministro planeja disputar o Senado em 2026 e vê na organização da COP30 uma oportunidade estratégica para ampliar sua visibilidade política.