
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reduziu o ritmo de articulações para uma possível candidatura à Presidência da República em 2026.
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A decisão vem em meio ao desânimo crescente na direita diante da indefinição do ex-presidente Jair Bolsonaro, que mesmo inelegível, resiste a abrir mão de uma nova candidatura.
Com Tarcísio recuando, o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), intensificou sua presença em São Paulo ao longo da semana, buscando se viabilizar como uma alternativa ao eleitorado de centro-direita. Ele se reuniu com empresários, participou de eventos com o apoio de Gilberto Kassab — presidente do PSD e secretário do governo paulista — e sondou nomes locais para uma futura coordenação de campanha.
Aliados de Tarcísio admitem que o desgaste político recente reduziu as chances de sua consolidação como principal adversário de Lula (PT) em 2026. Entre os reveses, estão a rejeição da PEC da Blindagem, o enfraquecimento da proposta de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro e as manifestações populares contrárias a essas pautas no último domingo, 21, na avenida Paulista.
Além disso, há desconforto entre aliados de Tarcísio e do próprio Bolsonaro com a insistência de pessoas próximas ao ex-presidente — como os filhos Flávio e Eduardo Bolsonaro — em manter vivo o discurso de uma candidatura dele ao Planalto, mesmo diante da inelegibilidade e de sua condenação a mais de 27 anos de prisão.