
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já acumula 26 ausências não justificadas e pode perder o mandato se atingir 12 faltas a mais até o fim de outubro. Pela Constituição, a perda ocorre quando o parlamentar falta a um terço das sessões deliberativas do ano sem justificativa. Desde fevereiro, ele está nos Estados Unidos e não participa das votações na Câmara.
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Para evitar a cassação automática, o PL articula uma suspensão temporária do mandato por decisão do Conselho de Ética. A medida interromperia a contagem das faltas e permitiria que Eduardo concluísse o mandato até 2026. O relator do processo, Delegado Marcelo Freitas (União-MG), deve sugerir punição de dois a três meses de afastamento.
A representação, movida pelo PT, acusa o deputado de quebra de decoro por sua ausência prolongada e atuação no exterior. O parecer será apresentado nesta quarta-feira (1º), com análise prevista para a próxima semana. O Conselho também avalia reunir outras três ações contra Eduardo em um único processo.