
O ouro encerrou em alta pela quinta sessão seguida nesta quarta-feira (1º), atingindo o recorde histórico de US$ 3.897,50 por onça-troy, após superar os US$ 3.900 durante a madrugada. A valorização foi impulsionada pela busca por ativos seguros diante da paralisação do governo dos Estados Unidos e das expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve.
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Analistas destacam que tensões geopolíticas, conflitos comerciais entre China e EUA e a menor atratividade do dólar e dos Treasuries aumentam a demanda pelo metal. O Swissquote aponta que a China tem incentivado o uso do ouro e do yuan como alternativas ao dólar, o que pode manter a pressão de alta.
Com valorização de mais de 44% no ano, o ouro é o ativo com melhor desempenho global, segundo o Erste Group. Apesar das projeções positivas, o TD Securities prevê uma pausa no rali, enquanto a prata deve enfrentar pressão de baixa com o retorno da liquidez ao mercado chinês.