
Especialistas, economistas e representantes do setor produtivo consideram positiva a aprovação do projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil e reduz a cobrança para salários de até R$ 7.350. Se aprovado no Senado e sancionado ainda este ano, o benefício valerá a partir de 2026 e deve alcançar 15,5 milhões de brasileiros. Para os analistas, a medida corrige distorções históricas e amplia o poder de compra da classe média e dos trabalhadores.
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Economistas apontam que o impacto mensal no orçamento familiar deve variar de R$ 350 a R$ 550, o que tende a impulsionar o consumo, reduzir o endividamento e estimular a economia, embora possa haver leve pressão inflacionária no setor de serviços. O projeto prevê compensação da renúncia fiscal, estimada em R$ 25,4 bilhões, com a taxação adicional de rendimentos acima de R$ 600 mil anuais.
Entidades como CUT, CNI e CNC elogiaram a proposta, mas ressaltaram a importância de equilíbrio fiscal e de medidas que não prejudiquem o setor produtivo. Para os economistas, a ampliação da isenção representa avanço na justiça tributária, mas ainda há espaço para melhorias, como novas faixas de alíquotas e tributação mais ampla sobre dividendos dos super-ricos.