

A pergunta acima é, provavelmente, a principal variável que liga a corrida presidencial de 2026 à disputa ao governo do Estado, no ano que vem.
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Ainda no PDT, o ex-ministro Ciro Gomes precisará de um palanque robusto, politicamente, que ecoe no Ceará a disputa nacional e vice-versa.
Ciro precisará, sobretudo, de um candidato a presidente viável, um arco de aliança presidencial competitivo e muita estrutura de campanha.
Desenhando: uma candidatura Tarcísio de Freitas, por exemplo, sustentada por grandes forças de centro-direita, tipo União Brasil e PL.
Acontece que isso pode não acontecer. O governador de São Paulo segue em compasso de espera.
De um lado há o imbróglio com o clã bolsonarista; do outro, a ponderação de não trocar uma reeleição praticamente certa ao Palácio dos Bandeirantes por uma aventura ao Planalto.
Corre a boca miúda que o controlador do União Brasil, Antonio Rueda, estaria fechando acordo com o Planalto – ele caiu nas garras da patrulha, via PCC/aviões, lembram?
Voltando ao Ciro. Nessas circunstâncias, a preço do dia, ele disputaria o Abolição?
Indefinição é estratégica, mas tem limite

A situação do governador Tarcísio de Freitas, dividido entre disputar a sucessão do presidente Lula ou tentar mais quatro anos no Executivo paulista, é estratégica.
A indefinição alimenta o noticiário, testa cenários e pode até mesmo atrair apoios, a fim de superar o impasse. Mas há limites.
Na política não há vácuo.
Enquanto a oposição segue em compasso de espera, o governo do PT vai se recuperando, amarrando articulações, azeitando a máquina e preparando narrativas.
Laços de família
Ainda repercute nos bastidores da política cearense a recusa do senador Cid Gomes (PSB) em ser recepcionado pela prefeita de Crateús, Janaína Farias (PT), em evento na cidade.
Alvo da metralhadora verbal de Ciro Gomes, Janaína pediu a prisão do desafeto. “Posso até não concordar politicamente com ele, mas é meu irmão”, teria dito o senador.
Três pontos:
1. Cid separa questões ideológicas de familiares;
2. O episódio se soma a outras controvérsias de Cid com o PT;
3. Num cenário ruim, isso pode entrar na campanha eleitoral do ano que vem.
Nova cidadã
A Assembleia Legislativa do Ceará, via requerimento do deputado De Assis Diniz (PT), realizou, nesta quinta (2), sessão solene para entrega do Título de Cidadã Cearense à Superintendente Estadual do Banco do Nordeste no Ceará, Eliane Brasil.
A agraciada tem mais de 36 anos de atuação no BNB. É a primeira mulher a integrar a Diretoria Executiva da instituição.
Luizianne Lins
Não tem nada de inusitado, como alguns querem passar, uma deputada federal de um país relevante como o Brasil ser detida, ilegalmente, durante uma ação política de interesse humanitário.
Particularmente, num ambiente de guerra. Acertou quem se solidarizou com Luizianne Lins, sob custódia de Israel. Caso merece respeito e preocupação.
Casa da Indústria recebe evento inédito

Disseminar conhecimento, integrar profissionais dos departamentos jurídicos das instituições e fomentar o papel do direito como instrumento de segurança e orientação do setor produtivo brasileiro foram motes da 23ª edição do Encontro Nacional de Advogados do Sistema Indústria (ENASI).
A promoção é anual. Este ano participaram do encontro juristas da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e de toda a rede Sesi, Senai e IEL.
Realizado pela primeira vez em Fortaleza, na Casa da Indústria, o encontro foi aberto pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante, e pelo diretor jurídico da CNI, Alexandre Vitorino.
Um dos debates abordou as novas relações de trabalho.