
A investigação começou a partir da análise das bebidas consumidas pelas vítimas e levou a bares, distribuidoras e fábricas clandestinas. A perícia já confirmou a presença da substância em duas garrafas e mais de 2.500 unidades foram apreendidas apenas nesta semana. Até agora, nove estabelecimentos foram fechados, incluindo duas distribuidoras.
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Na sexta-feira (3), um fornecedor foi preso na Zona Norte da capital paulista. Ele comercializava garrafas, rótulos, selos falsificados de IPI e outros materiais usados na produção de uísques, vodcas e gins adulterados. A polícia ainda não revelou os responsáveis pelo esquema nem a origem do metanol.
Segundo a Sociedade Química Americana, o metanol é um solvente inflamável e altamente tóxico, usado como combustível e matéria-prima industrial. A ingestão, mesmo em pequenas quantidades, pode causar cegueira, convulsões, coma e morte. Já foram registrados 113 casos de intoxicação em seis estados brasileiros e uma morte confirmada em São Paulo. Outras 11 mortes seguem em investigação.