
As taxas dos DIs encerraram a segunda-feira (6) em queda, influenciadas pelo telefonema entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, que reforçou o avanço das negociações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, e pelas declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sobre a manutenção da Selic em 15% por período prolongado.
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O DI para janeiro de 2028 recuou para 13,465%, ante 13,522% na sessão anterior, enquanto o contrato de 2029 caiu para 13,36%. Galípolo destacou que, apesar da desaceleração da inflação de bens, os serviços seguem pressionados, mantendo as expectativas acima da meta até 2028 — cenário que exige juros elevados por mais tempo.
O mercado também reagiu à perspectiva de estabilidade monetária e ao diálogo político positivo com os EUA, que ajudaram a compensar a alta dos rendimentos dos Treasuries no exterior. A curva de juros precifica 99% de probabilidade de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Copom, no início de novembro.