
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira, 6, que teve uma “ligação muito boa” com o presidente Lula (PT), na qual foram discutidos diversos temas, com ênfase na economia e no comércio entre os dois países.
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Em publicação no Truth Social, Trump afirmou: “Esta manhã, tive uma ligação telefônica muito boa com o presidente Lula, do Brasil. Discutimos muitas coisas, mas o foco principal foi a economia e o comércio entre nossos dois países.”
O presidente americano também confirmou a perspectiva de um encontro futuro entre eles. “Teremos mais conversas e nos encontraremos em um futuro não muito distante, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Gostei muito da ligação. Nossos países irão prosperar juntos!”, disse Trump.
Durante a conversa telefônica desta segunda-feira, Lula solicitou a Trump a retirada do tarifaço imposto pelo governo americano ao Brasil. Além disso, pediu a suspensão das “medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras” — entre elas, a cassação de vistos de auxiliares de Lula e sanções financeiras contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Segundo comunicado do Palácio do Planalto, Trump designou seu secretário de Estado, Marco Rubio, para dar continuidade às negociações com as autoridades brasileiras. Os dois líderes também concordaram em marcar uma reunião presencial em breve, com Lula sugerindo a Cúpula da Asean, no final de outubro, na Malásia, como possível local para o encontro.
O Planalto ainda informou que Lula se colocou à disposição para viajar aos Estados Unidos para se encontrar com Trump. “O presidente Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda Fernando Haddad. Ambos os líderes acordaram encontrar-se pessoalmente em breve. O presidente Lula aventou a possibilidade de encontro na Cúpula da Asean, na Malásia; reiterou convite a Trump para participar da COP30, em Belém (PA); e também se dispôs a viajar aos Estados Unidos”, afirmou o Palácio do Planalto.