
O grupo de 13 brasileiros detidos em Israel após participar da flotilha Global Sumud deve retornar ao Brasil na manhã desta quinta-feira, 9, com chegada prevista no aeroporto de Guarulhos (SP). Eles foram deportados para a Jordânia na terça, 6, após passarem cinco dias presos em Israel.
Siga o Poder News no Instagram
O grupo embarca em um voo comercial de Amã, com escala em Doha, no Catar. Entre os integrantes estão a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), a vereadora Mariana Conti (PSOL-SP), a presidente do PSOL-RS, Gabrielle Tolotti, e o ativista Thiago Ávila.
Os custos do retorno não foram cobertos pelo Itamaraty. O PSOL custeia a passagem de Conti, Luizianne paga a própria, e os demais têm o retorno financiado pela própria organização Global Sumud, que lançou uma vaquinha online para ajudar nas despesas.
Durante a prisão, os ativistas foram mantidos na penitenciária de Ktzi’ot, no deserto do Neguev. Segundo relatos, houve restrição de comida, água, medicamentos, privação de sono e ausência de contato com advogados. A vereadora Conti acusou Israel de praticar tortura psicológica contra o grupo.
Antes da deportação coletiva, o único brasileiro já liberado era Nicolás Calabrese, que chegou ao Brasil na segunda, 6. Ele também relatou maus-tratos por parte das autoridades israelenses, que, por sua vez, negam todas as acusações.