

Entre animado e cauteloso, o empresariado brasileiro acompanha com lupa os desdobramentos da conversa entre os governos Lula e Trump.
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No segmento cearense não está sendo diferente. Afinal, o arrefecimento da tensão política pode avançar para canais de negociação comercial.
Estamos falando de tratativas que podem valer uma montanha de dinheiro – somente a União anunciou R$ 30 bilhões para mitigar os efeitos do tarifaço.
Presenteado por bolsonaristas, Lula já vinha surfando na retórica da soberania. Agora, corre o bom risco de reverter entraves que vêm prejudicando a economia brasileira.
Em regra, a política funciona a reboque da economia. Todos sabem disso. Inclusive e principalmente, setores da oposição que, descaradamente, torcem contra o Brasil. É a turma do quanto pior, melhor.
Por essas e outras, os fatos que começaram de forma fortuita, num esbarrão entre Trump e Lula nos corredores da ONU, podem se transformar em ativos político para Lula.
O que isso tem a ver com a sucessão eleitoral no Ceará? Tudo.
Uma vitória do petista nessa área vai melhorar a popularidade dele, com reflexos diretos nas articulações que apontam para a corrida ao Palácio da Abolição.
Fatores Venezuela e China explicariam atitude dos EUA

Não existe coincidência em política. Em geopolítica, muito menos.
É assim que muitos estão vendo a abertura de diálogo entre Washington e Brasília na polêmica do tarifaço e sanções a autoridades brasileiras.
Trump praticamente declarou guerra a Caracas, reforçou que a cabeça do Nicolás Maduro está a prêmio e disse que EUA e Brasil se darão bem juntos.
Acrescente-se o fator China, que avança na América Latina, e teremos a explicação para o americano abrir diálogo com o Brasil.
O poeta Tarcísio e o metanol
Até esta terça-feira (7), o Brasil registrava 15 mortes suspeitas por intoxicação com metanol. Outros 225 casos estão em análise.
Para Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), porém, isso não o preocupa – somente o fará, segundo declaração do próprio, quando a seríssima crise de saúde púbica chegar à Coca-Cola.
Ele falou em tom de brincadeira. É para rir? Guardando-se as proporções, foi um bolsonarista sendo bolsonarista pós-covid.
Pegou muito mal, para dizer pouco. Se tivesse ficado calado teria sido um poeta.
Mobilidade
O governo federal estuda a implementação da gratuidade no transporte público em todo o país, incluindo ônibus, trens e metrôs.
A medida custaria cerca de R$ 90 bilhões anuais, segundo estimativa da Confederação Nacional do Transporte (CNT).
A proposta, espécie de revolução no setor, está sendo avaliada pelo Ministério da Fazenda.
Desperdício
Professores perdem, em média, 21% do tempo de aula para manter a ordem em sala.
Ou seja, a cada cinco horas de aula, uma é desperdiçada para conseguir a atenção dos estudantes.
Não é somente dinheiro público jogado fora.
É estresse para os profissionais de sala de aula e uma geração condenada a formação capenga.
Os dados são da OCDE.
Militante de energias renováveis

O deputado federal Danilo Forte (União Brasil-CE) atua, entre outras bandeiras, na construção de políticas públicas voltadas para a sustentabilidade.
O parlamentar é um entusiasta militante de energias renováveis. Para ele, a expansão do setor contribui para soberania nacional, democratiza o acesso à energia, gera empregos e preserva o meio ambiente.
Já reconhecido no Ceará e no Brasil, Danilo acaba de ser destacado em terras d´além mar.
Em Portugal, o deputado recebeu a Honra ao Mérito no EVEx Lisboa 2025.
Os objetivos da iniciativa são debater tendências e encontrar plataformas de cooperação para acelerar a transição energética na Península Ibérica e América Latina.