
O breve encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nos bastidores da Assembleia-Geral da ONU, no dia 23 de setembro, teve impacto direto na percepção dos brasileiros sobre a relação entre os dois líderes. É o que mostra a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 8.
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Segundo o levantamento, 65% dos entrevistados afirmaram que Lula deve adotar uma postura amigável em relação a Trump — um aumento em relação aos 58% registrados em agosto. Por outro lado, a parcela que defende uma atitude mais dura do presidente brasileiro caiu de 33% para 25%.
Durante a ligação, Lula pediu a suspensão do chamado “tarifaço” imposto pelos EUA durante a gestão de Trump, além do fim de medidas restritivas contra autoridades brasileiras. Entre elas, a cassação de vistos de assessores do governo e sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
No encontro informal na ONU, que durou menos de um minuto, Trump elogiou a “química” entre os dois, enquanto Lula afirmou que o republicano havia recebido informações distorcidas sobre o Brasil e considerou positivo o reconhecimento da boa relação.
Para 49% dos entrevistados, Lula saiu politicamente fortalecido do encontro em Nova York. Já 27% acreditam que ele saiu enfraquecido, e 10% disseram que não houve impacto.