O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), afirmou nesta quarta-feira, 8, que permanecerá no governo Lula, apesar da pressão de seu partido, que vetou a participação de filiados na gestão federal.
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Sabino justificou sua decisão com a proximidade da COP30, marcada para ocorrer em Belém (PA), sua base eleitoral.
“Estamos a 30 dias da COP30, maior reunião diplomática do mundo. Não é oportuno que haja interrupção no trabalho. Vou permanecer pelo bem do povo do Pará, pela COP30.”
Questionado se deixaria o ministério após o evento, afirmou que acredita que o atual governo representa “o melhor projeto para o país” e que deve sair apenas em 2026, para disputar as eleições, respeitando a desincompatibilização.
Ele também criticou a direção do União Brasil: “O partido tomou decisões equivocadas. Precisamos atender aos interesses da população. O processo contra mim é injusto.”
Além do União Brasil, o PP também oficializou o rompimento com o governo Lula e anunciou nesta quarta o afastamento do ministro do Esporte, André Fufuca, de cargos internos da legenda. A punição foi motivada pela resistência do ministro em deixar o cargo.
Em nota, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), reforçou o posicionamento da legenda: “O partido reitera que não faz e não fará parte do atual governo, com o qual não nutre qualquer identificação ideológica ou programática.”