
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, sugeriu nesta quarta-feira (8) a criação de gatilhos automáticos para controlar gastos obrigatórios e reforçar o ajuste fiscal. A medida, segundo ele, ajudaria a estabilizar a dívida pública, que atingiu 77,5% do PIB em agosto, somando R$ 9,6 trilhões.
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Durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Ceron defendeu que o foco deve ser o aprimoramento das regras fiscais, e não a criação de novas travas, como a proposta que limita a dívida da União a 80% do PIB ou 6,5 vezes a receita líquida.
O secretário alertou que novas regras sem alinhamento com a LRF e o arcabouço fiscal podem gerar instabilidade no mercado e prejudicar a credibilidade das contas públicas, reforçando a necessidade de um debate técnico e harmonizado.