
O volume de energia negociada no mercado livre brasileiro caiu 37,2% entre janeiro e setembro, segundo o BBCE. O recuo foi atribuído à cautela dos agentes, restrições de crédito e incertezas sobre as novas dinâmicas da matriz elétrica, agora mais influenciada pela geração solar.
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Embora o volume financeiro tenha recuado apenas 3%, os preços mostraram forte volatilidade ao longo do ano. A energia solar, segunda maior fonte do país, tem provocado oscilações diárias — com preços baixos durante o pico de geração e altos à noite.
Além disso, a inadimplência de empresas como a Gold Energia e o aprendizado com os novos modelos de precificação reduziram a liquidez do mercado. O BBCE espera, porém, retomada das negociações no último trimestre, com o início das chuvas e ajustes de contratos para 2026.