
O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, se negou a responder às perguntas do relator da CPMI que investiga desvios em descontos de aposentados e pensionistas. A recusa gerou impasse e levou à suspensão temporária da sessão, que foi retomada após negociações entre os parlamentares e a defesa.
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Stefanutto recebeu habeas corpus do Supremo Tribunal Federal garantindo o direito de não responder a perguntas que pudessem incriminá-lo. Durante o depoimento, ele elogiou os servidores do INSS e afirmou que sua gestão atuou para combater fraudes e reduzir filas no atendimento.
Após o retorno da sessão, ele respondeu parcialmente às perguntas, afirmando ter ingressado no serviço público em 1992 e no INSS em 2000. Stefanutto foi exonerado em abril, após operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União revelar irregularidades em descontos de benefícios.