

Em recente entrevista, o pré-candidato ao Senado, José Guimarães (PT), citou pelo menos duas vezes o também pretendente Eunício Oliveira (MDB) em tom de críticas.
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Em uma das menções, Guimarães lembrou que o emedebista votou pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.
Guimarães acrescentou que o voto de Eunício contra Dilma valeu a derrota do emedebista na reeleição ao Senado, dois anos depois (2018).
Em outro momento da entrevista, o líder do governo Lula na Câmara disse que, em 2014, passou por ele, Guimarães, a decisão de Camilo Santana (PT) ser candidato à sucessão de Cid Gomes ao Abolição.
E assegurou: se não fosse Camilo – a outra opção efetiva era Izolda Cela (então no Pros) -, Eunício seria eleito governador do Estado.
O confronto Camilo x Eunício foi deveras emocionante.
Agora, a pergunta: por que as estocadas de Guimarães em Eunício?
Deve haver alguma boa explicação. Este colunista gosta da seguinte:
Se a disputa eleitoral do ano que vem no Ceará for acirrada para governador, a corrida ao Senado tende a ser igualmente apertada.
No hipotético cenário, a oposição faria um senador – serão duas vagas. A outra seria disputada na base governista.
Ou seja: Guimarães, antevendo o que poderá acontecer, já estaria preparando o terreno para cavar os pés de Eunício – provável companheiro de chapa.
Se assim for, a briga vai valer o ingresso. Preparem a pipoca.