
Em escolas públicas de diferentes regiões do Brasil, educadores têm recorrido à criatividade para despertar o interesse dos alunos e garantir o aprendizado.
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Estratégias que vão da música popular à inteligência artificial (IA), passando por práticas culturais e ensino bilíngue, mostram que transformar a sala de aula em um ambiente mais dinâmico pode fazer toda a diferença.
No Rio de Janeiro, fórmulas matemáticas ganham ritmo ao som de músicas conhecidas para facilitar a memorização. Em Guaribas, no Piauí, o ensino da IA foi adaptado para funcionar até sem internet, com algoritmos ensinados a partir da classificação de animais da caatinga.
Já em escolas indígenas de Rondônia, preservar a língua e a cultura local é prioridade, e a tecnologia é usada com cuidado e intenção educativa.
Os esforços se dão em um cenário desafiador: segundo a pesquisa Talis 2024, professores brasileiros gastam cerca de 21% do tempo de aula tentando manter a ordem em sala, e 44% afirmam que são frequentemente interrompidos.
Ainda assim, muitos insistem em estratégias que aproximem o conteúdo do cotidiano dos estudantes, resgatem práticas tradicionais e estimulem a participação ativa.
Seja por meio de aulas práticas, vídeos produzidos pelos próprios alunos ou atividades ligadas à realidade local, o objetivo é comum: fazer com que o estudante se sinta parte do processo de aprendizagem. E os resultados começam a aparecer – em forma de maior engajamento, autonomia e desempenho escolar.