
Parlamentares da oposição anunciaram medidas contra a negociação dos Correios para obter empréstimos de até R$ 20 bilhões com garantia do Tesouro Nacional. O presidente da estatal, Emmanoel Rondon, confirmou as tratativas, que visam equilibrar as contas da empresa em 2025 e 2026, após prejuízo de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre.
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A líder da minoria, Carol De Toni, afirmou que pode pedir a criação de uma CPI para barrar o empréstimo, enquanto o deputado Sanderson apresentou requerimento para convocar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a prestar esclarecimentos. Já Tião Medeiros pediu explicações ao ministro das Comunicações sobre as negociações.
No Senado, o senador Flávio Bolsonaro também criticou o plano, chamando-o de “abuso” contra os contribuintes. O crédito ainda depende da aprovação do conselho de administração dos Correios, que deve analisar a proposta até o dia 24.