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  • COLUNA ERIVALDO CARVALHO
  • POLÍTICA

O que quer o PSDB com Ciro Gomes

Poder News 20 de outubro de 2025
Líder do partido no Ceará, Tasso Jereissati é apontado como articulador do retorno de Ciro Gomes ao partido / Foto: Roque Sá / Agência Senado

O PSDB está em festa, com o iminente retorno de Ciro Gomes aos quadros da sigla.

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O motivo imediato é a provável candidatura do ex-ministro à sucessão do governador Elmano de Freitas (PT).

Mas há mais do que isso. O tucanato também vibra com a possibilidade de retomada do protagonismo que o marcou por quase três décadas.

Quando Ciro deixou o ninho tucano, em 1997 – foi para o PPS, começar sua saga presidencial -, a plumagem era farta, frondosa e reluzente.

Ciro foi o primeiro de muitos governadores.

Depois vieram dezenas de senadores e deputados, centenas de prefeitos e milhares de vereadores. De lá pra cá, o partido definhou.

O PSDB que recebe Ciro de volta é terra arrasada.

No Congresso Nacional, a legenda beira a irrelevância. Há risco de não passar, em 2026, pela cláusula de desempenho.

Eduardo Riedel. Alguém lembra quem é? Governador do Mato Grosso do Sul.

Ele foi o último nome relevante em mandato do PSDB. Saiu do partido.

Antes deles, fizeram o mesmo Eduardo Leite (RS) e Raquel Lyra (PE).

Voltando ao Ceará. Ao convidar Ciro para o PSDB, Tasso Jereissati sonha com o partido grande, de novo, com muitos outros gestores e parlamentares.

Ciro exitoso no Ceará pode ser farol para o tucanato nacional.

É isso o que o PSDB quer de Ciro.

Saída na ascensão, retorno na decadência

Ciro foi eleito pelo PSDB em 1990 / Foto: Nicolás Leita / Reprodução

Se isso consolar o tucanato cearense, independentemente do resultado eleitoral do ano que vem, Ciro Gomes está de volta ao partido em seu pior momento.

Contudo, o ex-ministro teve a sua disposição legendas bem mais musculosas, endinheiradas e enfronhadas em governos Brasil afora.

É justo reconhecer, portando, que ao preferir o PSDB, Ciro pode ter feito uma escolha pelo que acredita – e não por uma opção conveniente. Merece o registro.

Sobre Ciro Gomes e Kassab
A chamada grande imprensa brasileira, de onde se supõe que sai a nata da opinião pública que move o País, trata como regional tudo que não está no eixo São Paulo-Rio.

Na cultura, principalmente. Na política, não é diferente.

Nos últimos dias, com a volta de Ciro Gomes (sem partido) à arena política, “doutores de televisão” o trataram com o surrado estereótipo de “coronel”.

Talvez nem saibam do que estão falando.

Já Gilberto Kassab, controlador do PSD – sem cor, sem gosto e sem cheiro ideológico-, é tido como grande estrategista político.

Percebem a diferença?

Ex-governadores
Com o retorno de Ciro Gomes ao PSDB mantém-se a especulação de que a entrada do ex-ministro na corrida pelo governo do Estado mexeria com a chapa majoritária governista.

Fala-se no retorno de Camilo Santana e até mesmo na entrada de Cid Gomes.

Seria emoção garantida uma épica batalha de ex-governadores. Vai acontecer? O tempo dirá.

União Brasil
Muitos filiados em mandato do União Brasil no Ceará mantêm relações políticas muito amistosas com o Palácio da Abolição.

Uma das exceções é o presidente da sigla no Estado, Capitão Wagner, que segue batendo de frente.

Como estão as conversas em Brasília?

A cúpula nacional cederá aos encantos de Lula?

O partido aceitaria indicar a vice de Elmano?

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