

Esta quarta-feira (22) demarca bem a atual fase da pré-campanha eleitoral de 2026 no Ceará. Vira-se importante página.
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Abonado pelo líder tucano Tasso Jereissati, Ciro Gomes volta ao PSDB e se apresenta como uma das opções ao Palácio da Abolição.
Ao longo dos últimos meses, aqui foram cobrados alguns pré-requisitos da oposição ao governo Elmano de Freitas (PT).
Perguntou-se, basicamente, por um nome que costurasse a colcha de retalhos das oposições. Ciro pode ser esse alfaiate.
Entre conquistas eleitorais e nomeações para cargos públicos, Ciro Ferreira Gomes tem uma extensa ficha, que aqui dispensamos repeti-la.
Com Ciro, o PSDB vai para a ponta da mesa das negociações de 2026 – ou muito próximo disso. A oposição tem um nome.
É um bom começo. Mas isso está muito longe de resolver o projeto da oposição de governar o Ceará a partir de janeiro de 2027.
Onde estão as alternativas aos programas e ações em curso? Temos um diagnóstico preciso do Estado do Ceará?
Em que áreas a gestão pública estadual vai bem, mais ou menos ou ruim, para além do blá blá blá e cortes de redes sociais da oposição?
Quando Tasso e Ciro governaram o Ceará, eles tinham um plano. A atual oposição tem um?
Unidade é caminho para construção de chapa majoritária

Animados pelos resultados do governo, palacianos de alta patente vislumbram Elmano ser reeleito no primeiro turno.
Ciristas dizem que não é bem assim – muito pelo contrário.
Ambos os lados são orientados por pesquisas para consumo interno.
Montado na máquina, por óbvio, o Abolição está em vantagem. Por isso faz sentido o deputado André Fernandes (PL) pregar unidade da oposição desde o início.
Pode ser um bom mote para a construção da chapa majoritária.
A caixa de ferramentas palaciana
A receita é simples, conhecida e – costuma ser –, eficaz: todo governo no modo reeleição turbina entregas, amarra apoios e monitora potenciais ameaças.
O manual está sendo seguido pelo Abolição.
Vender sua melhor performance contra a pior versão do adversário é a base da estratégia política. Ciro Gomes está na mira.
Ele está e será cada vez mais associado ao bolsonarismo, será criticado por seu trágico histórico partidário e será provocado ao desequilíbrio verbal.
Abatê-lo em pleno voo deve ser considerado.
A caixa de ferramentas está prestes a ser aberta.