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Número de falantes de línguas indígenas aumenta quase 50% em 12 anos

Poder News 24 de outubro de 2025
Tikúna é a mais falada do país, e Amazonas, o estado com mais falantes / Foto: Agência Brasil

O Brasil tem mais falantes de línguas indígenas do que tinha em 2010. Segundo o Censo Demográfico 2022 ─ Etnias e línguas indígenas, divulgado nesta sexta-feira, 24, pelo Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE), o número de falantes de línguas indígenas aumentou 47,7% entre 2010 e 2022, passando de 293.853 para 433.980 indígenas com 5 anos ou mais de idade.

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Houve um aumento também no número de falantes fora das terras indígenas (TIs). Esse número mais que dobrou em 12 anos, passando de 44.590 para 96.685 falantes, um aumento de 52.095 pessoas.

Quando considerados os falantes com 2 anos ou mais de idade, o número total de falantes de 2022 aumenta ainda mais, são 474.856. Esse dado não foi mensurado em 2010. Essas pessoas estão, na maioria, em terras indígenas (TIs), 78,34%.

O Censo de 2022 identificou 295 línguas indígenas faladas, número também superior às 274 contabilizadas em 2010. Foram consideradas aquelas línguas usadas para a comunicação nos domicílios.

As maiores concentrações de falantes estão no Amazonas (137.421 pessoas), Mato Grosso do Sul (58.901) e Mato Grosso (42.511). No total, em 1.990 municípios pelo menos uma pessoa indígena com 2 anos ou mais de idade fala língua indígena.

Segundo o gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas do IBGE, Fernando Damasco, mapear onde estão esses falantes é importante para que os municípios desenvolvam políticas públicas que reconhecem essas línguas e, com isso, possibilitem mais acessos aos indígenas.

“A oficialização das línguas faladas pelos povos indígenas contribui decisivamente para o acesso à cidadania e para o exercício de direitos, uma vez que facilita a tradução dos documentos formais e viabiliza a presença de intérpretes nos órgãos públicos”, diz.

“Quando a gente vê essa distribuição, ela aponta os municípios que são prioritários em termos de políticas de reconhecimento linguístico e de oficialização das línguas indígenas faladas”, acrescenta.

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