
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende concentrar o encontro com Donald Trump, previsto para domingo (26) na Malásia, nas negociações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. A prioridade será discutir a redução das tarifas de 50% impostas a produtos brasileiros e as sanções aplicadas a autoridades nacionais, como a Lei Magnitsky, que atingiu o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa.
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Segundo auxiliares, Lula quer evitar que o tema da tensão entre EUA e Venezuela domine a reunião, considerada uma oportunidade para reaproximação com Washington após meses de atrito. A meta é retomar o patamar de 10% das tarifas, vigente antes do agravamento da crise comercial.
Embora não descarte abordar assuntos regionais, Lula pretende usar o encontro para reforçar o compromisso com o combate ao crime organizado e esclarecer declarações recentes sobre o tema. O petista também deve explicar que sua defesa do uso de moedas locais no comércio internacional não busca substituir o dólar, mas ampliar alternativas econômicas de longo prazo.


