

Desde tempos imemoriais, o jogo do poder acontece, também, atrás de cortinas e debaixo de lençóis, a portas fechadas.
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Na Antiguidade, não eram raros corpos nus, em casos afetivos – ou meramente carnais -, unirem-se, para impérios serem desmembrados.
Ao longo da história, alcovas e gabinetes foram olhos e ouvidos de juras de amor, regadas a muitos suspiros, promessas mundanas e influência em governos.
Quase nenhum poderoso escapa à tentação. De sistemas teocráticos e autoritários a regimes democráticos, o poder é afrodisíaco.
Quem nunca leu, assistiu ou ouviu falar de casos extraconjugais disputarem com apetitosos cardápios a atenção de comensais em rodas políticas?
Indicação, apadrinhamento e outros tipos de preferência política são muito mais convincentes quando motivados por fantasias, desejos e luxúrias.
Mas o preço de tudo isso não cabe em cima de uma cômoda.
Muito mais agora, em que redes (as sociais), grupos e listas são diuturnamente penetrados por inúmeras conversas maliciosas, de onde jorram litros de fofoca.
Nem toda infidelidade deve ser castigada

A política não está separada de outros quadrantes da vida humana.
Casos amorosos acontecem o tempo todo, em todo lugar. Não deveria ser algo escandaloso.
Há mais de meio milênio, a disputa pelo poder foi separada, a la Maquiavel, de regramentos morais.
Mas casais improváveis envolvendo mandatários seguem chamando a atenção.
Há outras instâncias para se tratar disso. Há quem defenda que somente a infidelidade partidária
deva ser castigada.
Falta juventude ao PSDB
Boa novidade na política do Ceará e do Brasil, a tentativa do PSDB de voltar a ser grande precisa de muitos ajustes.
Um deles é a renovação literal.
Não vai muito longe uma legenda que estende tapete de cabeças brancas e grisalhas em auditórios, em detrimento da juventude.
Como o partido vai querer emplacar algum sentimento de futuro para o Estado, olhando para trás?
Um interlocutor da Coluna, integrante da oposição, considerou erro grave André Fernandes (PL) não ter falado no ato de retorno de Ciro Gomes ao ninho, semana passada.
Ganha Trump
Num cenário de médio prazo, o governo do presidente Donald Trump terá o que comemorar nas negociações com o Brasil.
Para além da balança comercial, Washington tem uma pauta de extrativismo mineral estratégica no Brasil – caso das terras raras.
A sinalizar que vai ceder em alguns ponto do tarifaço e da Lei Magnitsky, Trump está somente
retirando o bode da sala.
Ganha Lula
Irresistível, como dizem seus fãs, o presidente Lula poderá sair muito bem na foto ao final das conversas com o presidente Trump.
Depois de ter emplacado o discurso da soberania, o petista vai colher os louros políticos de ter dobrado o poderoso e imprevisível mandatário americano.
E por uma dessas ironias da política, o débito vai, integralmente, para a conta dos Bolsonaros.
Projeto de André beneficia taxistas

O deputado André Figueiredo (PDT-CE) acaba de conseguir um grande feito para taxistas.
É do pedetista projeto de lei que reduz de dois para um ano o intervalo mínimo para compra de carro novo com isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Para André, a isenção permite renovação de frotas e favorece a segurança destes condutores e passageiros, além de gerar impactos positivos no meio ambiente e economia.
Como o projeto tramita em caráter conclusivo, a proposta deverá ser enviada ao Senado – a não ser que haja recurso para análise do Plenário da Câmara dos Deputados.
Comentário da Coluna: a conquista mostra por que André é um deputado acima da média – não somente da bancada cearense.


