
A decisão que embasou a Operação Contenção descreve uma estrutura organizada e violenta do Comando Vermelho no Complexo da Penha, com práticas de tortura e punição comandadas por lideranças locais. O juiz Leonardo Picanço, da 42ª Vara Criminal do Rio, autorizou 51 prisões preventivas, afirmando que apenas a detenção dos acusados poderia preservar a ordem pública.
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A investigação, iniciada após denúncia anônima, identificou Edgar Alves de Andrade, o Doca, como principal líder da facção, auxiliado por Carlos “Gardenal” Neves e Washington “Grandão” Silva. Conversas interceptadas revelaram ordens sobre venda de drogas, uso de armas e execuções de rivais.
Vídeos anexados à investigação mostram sessões de tortura comandadas por membros como Juan “BMW” Ramos e Fagner “Bafo” Marinho. O juiz classificou o grupo como uma organização criminosa estruturada, com divisão de funções, uso de armamento pesado e histórico de extrema violência.

 
                        
