
A taxa de desemprego no Brasil foi de 5,6% no trimestre encerrado em setembro, ligeiramente abaixo dos 5,8% registrados até junho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 31, pelo IBGE. O índice iguala o menor nível da série histórica iniciada em 2012.
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O resultado veio em linha com as projeções do mercado, cuja mediana apontava 5,5%, de acordo com a Bloomberg. A estimativa faz parte da Pnad Contínua, que abrange o mercado formal e informal.
O número de desempregados foi estimado em 6 milhões, o menor já registrado. O contingente caiu 3,3% frente ao trimestre anterior (menos 209 mil pessoas) e 11,8% em relação a um ano antes (menos 809 mil).
A população ocupada chegou a 102,43 milhões, praticamente estável em relação ao trimestre até junho (+0,1%) e 1,4% maior que um ano antes. O patamar está próximo do recorde da série (102,44 milhões, até julho).
Segundo analistas, o mercado de trabalho segue aquecido, impulsionado pelo bom desempenho da economia, políticas de estímulo, fatores demográficos e avanços tecnológicos. A expansão do emprego e da renda estimula o consumo, mas também pressiona a inflação.
Para conter os preços, o Banco Central mantém a Selic em 15% ao ano, o que tende a frear o ritmo da atividade — reflexo já perceptível no PIB.

 
                        
