
Ao fim do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a inflação acumulada pode ser a menor em mais de 25 anos, desde a criação do regime de metas em 1999.
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Segundo cálculo do economista André Braz, do FGV Ibre, a inflação deve somar 19,11% entre 2023 e 2026 — abaixo dos 22,21% registrados no segundo mandato de Lula, então o menor índice histórico.
Apesar da melhora, a percepção popular ainda é de preços altos. Braz explica que, embora a inflação acumulada caia, itens essenciais — como alimentos — podem subir acima da média, afetando o bolso do consumidor.
Integrantes do Planalto reconhecem que essa diferença entre os números e a sensação popular é um desafio para 2026, mas apostam em pautas de renda, como o Auxílio Gás e a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, ainda em discussão no Congresso.
A queda de preços também não significa retorno ao patamar desejado. Em 2023, por exemplo, o preço da picanha caiu até agosto, mas voltou a subir no fim do ano. Em 2024, o corte acumulava alta de 8,74%, acima do IPCA de 4,83%.


