
O plano brasileiro para mobilizar US$ 1,3 trilhão anuais em ações climáticas inclui a criação de novos tributos internacionais. Entre as propostas do “Roteiro de Baku a Belém”, lançado pela presidência da COP30, está a cobrança de imposto sobre jatos executivos e passagens em classe executiva, medida já apoiada por países liderados pela França.
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Segundo o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, a taxa sobre o transporte aéreo de luxo seria um exemplo de contribuição concreta para o financiamento climático. Além disso, o documento propõe um tributo global sobre transações financeiras, inspirado em uma “CPMF internacional”, para redirecionar parte dos recursos de grandes investidores.
O texto estima que uma realocação de apenas 0,5% dos US$ 180 trilhões sob gestão de investidores institucionais poderia gerar até US$ 900 bilhões. Somada às demais iniciativas, a proposta fiscal poderia responder por cerca de 70% do montante necessário para sustentar as metas ambientais globais até 2035.


