
Os economistas interromperam a sequência de seis quedas consecutivas nas projeções de inflação e mantiveram a estimativa do IPCA em 4,55%, segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 10, pelo Banco Central.
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A previsão vinha recuando desde 22 de setembro, quando estava em 4,83%. Mesmo assim, o mercado ainda projeta que a inflação encerrará o ano acima do teto da meta oficial, de 3%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Para os próximos anos, as expectativas seguem estáveis: 4,2% em 2026, 3,8% em 2027 e 3,5% em 2028.
Entre os principais indicadores, a única mudança foi na projeção do PIB de 2027, que caiu levemente de 1,9% para 1,88%. As previsões de crescimento seguem em 2,16% para 2025 e 1,78% para 2026.
Os analistas também mantiveram a expectativa de que a taxa básica de juros (Selic) permaneça em 15% até o fim do ano, repetindo o patamar definido pelo Copom na reunião da semana passada.
Já o dólar continua projetado em R$ 5,41 ao fim de 2025 e R$ 5,50 para os três anos seguintes.


