
Os Correios têm encontrado obstáculos para acessar os R$ 20 bilhões previstos no plano de reestruturação. A estatal negocia com bancos públicos e privados, mas já avalia dividir o empréstimo em partes e considera essencial obter ao menos R$ 10 bilhões ainda em 2025.
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Segundo interlocutores, a empresa alerta que, sem esses recursos, não consegue garantir a manutenção plena dos serviços no início do próximo ano. O novo presidente, Emmanoel Schmidt Rondon, discutiu a situação com ministros do Planalto, enquanto a expectativa é de uma resposta sobre a captação até o fim do mês.
O plano prevê redução de despesas, diversificação de receitas e o crédito bilionário, além de um PDV para desligar cerca de 10 mil funcionários. Caso funcione, o programa pode gerar economia anual de R$ 2 bilhões. O TCU acompanhará toda a operação, enquanto a estatal tenta reverter um prejuízo que chegou a R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre.


