
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro suspendeu a decretação de falência da Oi e determinou a retomada da recuperação judicial, em curso há quase dez anos. A decisão, tomada pela desembargadora Mônica Maria Costa, atendeu a pedidos de bancos credores, como Itaú e Bradesco, que alegaram risco de prejuízos irreversíveis com a interrupção das atividades da operadora.
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A magistrada concordou que a falência imediata poderia desvalorizar os ativos da empresa e afetar milhões de consumidores, além de comprometer empregos e pagamentos a credores. Ela também mandou reintegrar os administradores judiciais anteriores e determinou investigação sobre a gestora norte-americana Pimco, que assumiu o controle da Oi após execução de títulos.
A primeira instância havia decretado a falência da companhia ao apontar insolvência técnica, dívidas de R$ 1,7 bilhão e receitas insuficientes para cobrir obrigações. Agora, com a reversão, a empresa ganha nova chance de cumprir o plano de recuperação e negociar a venda de ativos para fazer caixa.

